CONTO DE FADAS
Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das Horas mas que que tens vivido, amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei a minha propria dor.
Os meus gestos são ondas de sorrento...
Foi dos meus olhor garcos que um pintor
tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepusculo da tarde,
o sol que e de ouro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
-Eu sou aquela de quem tens saudades,
a princesa do conto: " Era uma vez..."
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